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          Marcos 16:15
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Marcos 16:15
Lição da Escola Sabatina
 
O selo de Deus ou a marca da besta?
VERSO PARA MEMORIZAR: “Grandes e admiráveis são as Tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei das nações!” (Ap 15:3).

LEITURAS DA SEMANA: Gn 17:9-11; Êx 31:13, 17; Ap 13:17; Ef 1:13, 14; Hb 4:9, 10

O cântico de Moisés e do Cordeiro começa com as palavras do nosso verso para memorizar desta semana. Ele será cantado pelos “vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro” no Céu (Ap 15:2). Como podemos estar entre essas pessoas?
Um dos sinais mais reveladores do verdadeiro povo de Deus nos últimos dias é a sua proclamação da terceira mensagem angélica, que adverte contra o recebimento da marca da besta. No entanto, apesar de não haver advertência mais grave que essa em toda a Bíblia, muitas ideias confusas sobre o que seria essa marca têm sido sugeridas ao longo dos anos: um código de barras na testa, um número de cartão de crédito ou alguma identificação biométrica.
Não devemos nos surpreender com a disseminação de ideias confusas em Babilônia. Afinal de contas, seu nome significa “confusão”. Mas o povo remanescente de Deus necessita compreender claramente esse assunto para proclamar a terceira mensagem angélica com poder. Nesta semana, buscaremos compreender melhor o que é a marca da besta e como evitá-la, recebendo o selo de Deus.
Sábado à tarde
Domingo
O sinal de Deus identifica Seu povo

1. Nos tempos do Antigo Testamento, havia dois sinais exteriores que identificavam o verdadeiro povo de Deus. Um deles era a circuncisão. A quem esse sinal foi dado pela primeira vez? (Gn 17:9-11). Assinale a alternativa correta:
A.(  ) Aos filisteus.
B.(  ) A Abraão e seus descendentes do sexo masculino.

Deus ordenou que Abraão e seus descendentes fossem circuncidados como sinal da aliança de salvação. Os homens deveriam ser circuncidados no oitavo dia de vida (Lv 12:3). No entanto, esse ritual tinha um significado mais profundo. Devia simbolizar a necessidade da “circuncisão” ou renovação do coração (veja Dt 30:6). Por essa razão, Paulo escreveu: “Não é judeu quem o é apenas exteriormente, nem é circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus” (Rm 2:28, 29).
No Novo Testamento, textos como 1 Coríntios 7:19, Gálatas 5:6 e 6:15 revelam que a circuncisão foi substituída pelo batismo, que simboliza a conversão, uma “nova criação”, a morte para o pecado e o surgimento de uma nova vida (veja Rm 6:3, 4). Por isso Paulo disse que a circuncisão não era mais importante, mas a “fé que atua pelo amor” e a observância das “ordenanças de Deus”.

2. Qual foi o segundo sinal exterior dado por Deus para identificar Seu povo? Por que ele foi dado? (Êx 31:13, 17; Ez 20:12, 20). Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.(  ) O sábado. Para que o povo soubesse que Ele é o Criador que os santifica.
B.(  ) O domingo, para que se lembrassem do dia do sol.

Observe que o sábado como sinal remonta à criação (veja também Gn 2:2, 3), enquanto a circuncisão somente teve início com Abraão. Jesus disse, ao se referir ao Gênesis, que “o sábado foi estabelecido por causa do homem” (Mc 2:27). Ele demonstra que pertencemos a Deus pela criação, porque Ele nos fez, e pela redenção, porque Ele nos justifica e nos santifica. Portanto, embora Paulo tenha afirmado que a circuncisão não é mais importante, ele argumentou que guardar as ordenanças (mandamentos) de Deus, que incluem o sábado, continua sendo importante (veja Hb 4:9).

Seus pensamentos e intenções revelam que você realmente foi circuncidado no coração?
Ano Bíblico: Jó 25–28
Ano Bíblico: Jó 22–24
Segunda-feira
A besta e a falsa adoração

3. De acordo com Apocalipse 13:17; 14:9 e 10; 16:2, por que é importante evitar a “marca da besta”?

Receber o vinho da cólera de Deus, preparado sem mistura; ser castigado pelas sete últimas pragas e, no final, ser lançado no lago de fogo. Que contraste em relação aos que recusaram a marca da besta e se encontram no mar de vidro, cantando triunfantemente louvores a Deus e ao Cordeiro!
Que marca é essa que ninguém gostaria de receber? Claramente, os versos anteriores a relacionam com a falsa adoração. Além disso, como vimos em uma lição anterior, o poder do quarto animal de Daniel 7 (também retratado como a besta do mar em Apocalipse 13), na sua última fase, cuidaria “em mudar os tempos e a lei” (Dn 7:25). Uma lei que esse poder cuidou em mudar foi o sábado, o quarto mandamento – o único dos dez que se refere ao tempo e aponta diretamente para Deus como Aquele que fez “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou” (Êx 20:11).
Significativamente, a primeira mensagem angélica nos remete a esse mandamento que o poder da besta tentou mudar, e deixa claro que devemos adorar somente o Senhor como Criador. De fato, dos sete versos que se referem à adoração em Apocalipse 12 a 14, Apocalipse 14:7 é o único que fala da verdadeira adoração; os outros seis advertem contra a falsa adoração à besta e à sua imagem (Ap 13:4, 8, 12, 15; 14:9, 11). Imediatamente após a descrição do terceiro anjo sobre o destino dos que participam dessa falsa adoração, os verdadeiros adoradores de Deus são descritos: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12).
Em outras palavras, a proclamação dessas três mensagens separará toda a humanidade em dois grupos: aqueles que adoraram o Criador, guardando todos os Seus mandamentos, inclusive a observância do sábado, e os que adoraram a besta e a sua imagem. Uma alternativa, portanto, à adoração ao Criador mediante a guarda do mandamento do sábado é essa falsa forma de adoração.

Reflita sobre a relação entre adoração e fidelidade. Quais aspectos da adoração são essenciais para mostrarmos nossa fidelidade a Deus?
Terça-feira
O selo de Deus

Um selo, como uma assinatura, é usado para validar um documento. Na Antiguidade, ele era um carimbo pressionado sobre cera mole ou argila, utilizado para demonstrar autenticidade ou propriedade e trazia consigo a autoridade de seu proprietário.

4. Qual é o selo de Deus? Como e quando ele é dado? (Ef 1:13, 14; 4:30; 2Tm 2:19; Ap 7:1-4; 14:1).

O selo de Deus é um sinal da propriedade divina e da proteção que o Senhor oferece ao Seu povo. Paulo descreveu o selamento em conexão com a conversão e o recebimento do dom do Espírito Santo. Ele chamou esse dom de “depósito” ou “sinal” (pagamento antecipado), dado aos cristãos como garantia de redenção e da herança que receberão quando Jesus voltar.
O livro do Apocalipse retrata outro selamento antes da segunda vinda de Jesus. Esse selo final será dado aos 144 mil no momento do derramamento do Espírito Santo, por ocasião da chuva serôdia. Os cristãos têm o nome de Deus (ou assinatura) escrito em suas testas. Mediante a obra do Espírito Santo na vida, passam a refletir o caráter de Deus.

5. Compare o selo de Deus com a marca da besta. Qual diferença entre eles é mencionada? (Ap 7:3; 14:9).

O selo é dado aos verdadeiros adoradores de Deus, enquanto a marca da besta é recebida pelos seus adoradores. O selo é recebido apenas na testa, indicando uma escolha mental definitiva de adorar a Deus da maneira que Ele ordenou. A marca, por outro lado, é recebida na testa ou na mão. Isso significa que as pessoas podem adorar a besta por uma das duas razões: ao receberem a marca na testa, concordam com ela em sua mente e pensam que realmente estão adorando a Deus. Ao receberem a marca na mão, não concordam com ela, mas continuam nesse caminho porque temem as sérias consequências de não se adequarem à marca da besta. Temem não poder comprar nem vender e, por fim, serem mortas (Ap 13:15, 17).
“Os que estão se unindo com o mundo, estão se amoldando ao modelo mundano, e preparando-se para o sinal da besta. Os que desconfiam de si mesmos, que se humilham diante de Deus, e purificam a mente pela obediência à verdade, estão recebendo o molde divino, e preparando-se para receber na fronte o selo de Deus” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 216).
Ano Bíblico: Jó 32–34
Quarta-feira
A marca da besta

Qual é essa marca que precisamos evitar receber? Como vimos em uma lição anterior, o poder do quarto animal de Daniel 7 (também retratado pela besta do mar, de Apocalipse 13), em sua última fase, cuidaria “em mudar os tempos e a lei” (Dn 7:25). Uma lei que ele cuidou em mudar foi a observância do sábado, o quarto mandamento, o único que aponta diretamente para Deus como Aquele que fez “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou” (Êx 20:11).
Enquanto isso, a primeira mensagem angélica – indicando esse mesmo mandamento que o poder da besta tentou mudar – deixa claro que devemos adorar somente o Senhor como Criador. Em seguida, depois de uma advertência sobre o destino daqueles que adoram a “besta e a sua imagem” (Ap 14:9), o povo fiel de Deus é retratado no verso 12.

6. De acordo com Apocalipse 14:12, por que o sábado é tão central para os eventos finais?

O texto diz: “Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12). Como vimos, o quarto mandamento, sobre a guarda do sábado, está incluído nos “mandamentos de Deus”. Esse preceito revela o Senhor como Criador, o único que deve receber adoração. Não é de admirar, portanto, que muitos vejam a questão da “marca da besta” como estando diretamente ligada à questão da adoração dominical, um falso “sábado” que não é ordenado na Bíblia, ao contrário da guarda do quarto mandamento, que é prescrita na Palavra de Deus.
Isso significa que os cristãos que adoram a Deus no domingo têm a marca da besta hoje? Não. De acordo com Apocalipse 13:15, os que se recusarem a se unir a essa falsa adoração à besta serão mortos. No fim, isso se tornará uma questão de vida ou morte. Evidentemente, contudo, os eventos ainda não chegaram a esse ponto, e a marca da besta não será dada até que esse teste final ocorra. Portanto, ninguém ainda recebeu a marca da besta.

Os mandamentos de Deus. A fé de Jesus. Por que essas características são, mesmo agora, aspectos cruciais da vida do cristão?
Ano Bíblico: Jó 35–37
Quinta-feira
O sábado como o selo

Como já vimos, o sábado tem sido um sinal do verdadeiro povo de Deus ao longo da história, desde o tempo de Adão e Eva e o período de Israel. Ele também foi perpetuado na igreja do Novo Testamento com a prática de Jesus e dos apóstolos, e aparece como sinal distintivo do povo de Deus nos últimos dias, “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Ap 14:12).

7. Por que o sábado é tão importante? Que significado especial ele tem para os cristãos? Êx 20:8-11; Hb 4:9, 10

O sábado aparece no centro dos Dez Mandamentos. Ele foi dado pelo Criador como sinal ou selo de Sua autoridade. Esse mandamento O identifica pelo nome, o Senhor Deus. Identifica o domínio sobre o qual Ele tem jurisdição, “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há” (Êx 20:11). Também identifica o fundamento de Sua autoridade: “Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, […] e, ao sétimo dia, descansou”.
O Novo Testamento identifica Jesus como Aquele por meio de quem Deus fez todas as coisas (Jo 1:1-3; Cl 1:16; Hb 1:1, 2). Cristo criou nosso mundo em seis dias e descansou no sétimo. Portanto, é muito significativo o fato de que, enquanto Jesus estava pendurado na cruz naquela tarde de sexta-feira, Ele bradou: “Está consumado!” (Jo 19:30). Assim como Cristo descansou no sábado depois de concluir Sua obra de criação, Ele também descansou no túmulo durante o sábado, depois de concluir Sua obra sacrifical ao morrer em nosso lugar para nossa redenção. Portanto, o sábado foi duplamente abençoado, primeiramente na criação e depois na cruz. Por essa razão, de acordo com o livro de Hebreus, ao descansar no sábado, o cristão mostra que “ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas” (Hb 4:10). O sábado é um símbolo perfeito de que não podemos nos salvar; de que, do começo ao fim, a salvação é a obra de Cristo, que se torna disponível a nós mediante a fé (compare com Hb 12:2).

Se o sábado simboliza o descanso de nossas obras, o que representa a guarda do domingo? Como isso se encaixa perfeitamente no caráter essencial de Babilônia?
Ano Bíblico: Jó 38–42

Sexta-feira
Estudo adicional

“Assim que o povo de Deus for selado em sua testa – e não se trata de selo ou sinal que se possa ver, mas uma fixação na verdade, tanto intelectual como espiritualmente, de modo que não possa mais mudar – estará também selado e preparado para a sacudidura que virá. Na verdade, ela já começou; os juízos de Deus estão agora sobre a Terra […] a fim de sabermos o que está vindo” (Ellen G. White, A Fé Pela Qual Eu Vivo [Meditação Matinal, 2006], p. 285).
“O sábado será a grande prova de lealdade, pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será traçada a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem. Ao passo que a observância do falso sábado em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder que se acha em oposição a Deus, a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, é uma prova de lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 605).

Perguntas para discussão
1. Como podemos revelar aos outros a verdade sobre a marca da besta e o selo de Deus sem causar conflitos desnecessários? Por que devemos enfatizar o fato de que ninguém hoje tem a marca da besta?
2. Qual é a relação entre o sábado e o selamento do Espírito Santo?
3. O que significa a ideia de que o selamento é “uma fixação na verdade, tanto intelectual como espiritualmente”?
4. O que caracteriza a Babilônia espiritual, seus valores e métodos? Como eles diferem dos valores do reino de Deus? Os valores de Babilônia estão entrando em nossa igreja? Como reconhecer esses valores e lidar com eles de maneira cristã, refletindo os valores do reino de Deus?
Ano Bíblico: Sl 1–9
Ano Bíblico: Jó 29–31